Sabão ecológico

Sabão realizado a partir de óleo de cozinha usado. (saber mais)

Papagaios A4

Este vídeo que talvez não constitua exemplo, mas a verdade é que é possível realizar um "papagaio" apenas com uma folha A4 e algum fio (eu próprio já fiz a experiência). Tentarei trocar este vídeo por um mais convincente, entretanto deixo alguns links para sítios que propõem vários métodos construtivos. Haverá maneira mais rápida, simples, económica e ecológica de fazer um papagaio com uma folha A4 usada, uma folha de jornal e algum fio? Duvido. (1, 2, 3)

Unidade Didáctica - Domo Geodésico

Um Domo Geodésico é uma estrutura semelhante a uma bola ou a uma esfera que é construída através de pequenos triângulos. Quanto mais triângulos se usar, e quanto menor for o seu tamanho, mais o Domo ficará parecido com uma esfera.
A ideia de fazer estas estruturas partiu de um homem chamado R. Buckminster Fuller no final dos anos 40 do séc. XX, para arranjar uma forma barata de construir casas eficientes energeticamente (ver vídeo). Hoje em dia os Domos têm as mais diversas funções, desde garagens a abrigos para pesquisas científicas no Pólo Sul. A proposta desta unidade é a construção de uma destas estruturas.
Para saber mais ler o artigo, "Um domo geodésico na escola".
Ler artigo na revista "Imaginar" (pp. 34 e 34) da APECV.

Unidade Didáctica - Cinema de Animação



Desenvolverei este tema em breve.

Unidade Didáctica - Dioramas


O diorama é um modelo tridimensional de uma paisagem mostrando eventos históricos, natureza, cidades, etc. para educação ou entretenimento (in wikipedia.org).
Em publicações futuras desenvolveremos esta unidade de trabalho.

Base para o rato

Realize uma base para o rato do seu computador reutilizando materiais. Utilize alguns pedaços de cartão e/ou aglomerado de madeira, e dê largas à criatividade. (...)

Unidade Didáctica - Papagaios (cont.)

O papagaio que iremos propor para construção é o chamado sled, por ser simples de construir e muito fiável. Deverá começar por realizar um molde que cumpra as medidas que estão indicadas na planta, isto permitir-lhe-á realizar o papagaio as vezes que pretender sem dificuldade. De seguida reúna os materiais que a seguir especificamos, construa o seu sled, apanhe um dia soalheiro e de bom vento e divirta-se.

Materiais necessários:
- Saco de lixo de 90 litros (aprox.);
- 2 fasquias de madeira com 50 cm de comprimento, com uma base de 5x5 mm (aprox.);
- Caneta de feltro;
- Fita cola;
- Régua;
- Fio;
- X-Acto;
- Tesoura;
- Sacos e plásticos coloridos.

Regras de segurança:
O lançamento de papagaios proporciona momentos de lazer e descontracção inesquecíveis, no entanto deve tomar alguns cuidados:
- Não soltar o papagaio em dias de chuva ou relâmpagos;
- Não soltar o papagaio perto de fios telefónicos, eléctricos ou de antenas, zonas onde haja aterragem de aviões ou perto de estradas movimentadas. Lugares amplos, abertos e sossegados como praças, parques, campos de futebol são boas opções;
- Se o papagaio se enroscar em locais perigosos e de difícil acesso o melhor é não tentar tirá-lo pois corre o risco de se magoar seriamente;
- Não usar linha metálica;
- Analise bem o estado do terreno onde vai lançar o papagaio detectando potenciais obstáculos.

Recursos na web: 1, 2, 3, 4, 5...

Fantoche em 15 minutos


Trata-se de um fantoche muito simples de realizar. Imprima esta imagem em tamanho A4, dobre pelas linhas 1 e 2, dobre pela linha A e depois pelas linhas B e C. Recorte os olhos e cole pelo tracejado. Seja criativo e personalize o seu fantoche e faça uma peça de teatro com diferentes personagens.

Unidade Didáctica - Ambiente (cont.)

Nenhum objecto resume tão bem o paradoxo entre a domesticação e a independência dos animais do que um abrigo para aves. Fisicamente simboliza todas as virtudes de uma casa – segurança, recolhimento, estabilidade, funcionalidade e simultaneamente, representa o sonho de trazer a natureza às nossas vidas. Quando temos um pássaro cativo numa gaiola exercemos um domínio sobre ele, mas quando falamos de um abrigo isso não acontece de forma tão clara.

Já os agricultores do antigo Egipto conheciam este sentimento e construíam abrigos para pombos.

Os melhores abrigos são feitos em madeira, os de cedro ou pinho constituem boas opções. Abrigos em barro ou cimento também costumam ser hospitaleiros, devem evitar-se os abrigos construídos em metal.

Objectivos:
- Interpretar plantas e planos cotados utilizando-os correctamente;
- Sensibilizar os alunos e a comunidade escolar para a defesa e preservação do ambiente;
- Utilizar correctamente ferramentas e utensílios, respeitando regras de higiene e segurança.

Materiais necessários:
- Madeira;
- Serra eléctrica de tornear;
- Lixa;
- Tinta;
- Martelo;
- Pregos;
- Berbequim.

Recursos na web:
- Plantas de abrigos para aves na internet: 1, 2, 3, 4...
- Converter polegadas ('') para centímetros (cm) [>]

Bibliografia recomendada:
- Gerhards, Paul, Birhouses & Feeders, Stackpole Books, Crafts / Hobbies, 1999, ISBN 0811726797

Unidade Didáctica - Papagaios


Há milhares de anos que os papagaios desempenham um importante papel ao nível social, militar, económico e religioso. Quando no século XVII os papagaios foram introduzidos na Europa pela China o Ocidente adquiriu uma nova e excitante forma de desporto e lazer, mas também um meio para descobertas científicas. Durante mais de um século os papagaios foram um instrumento para a compreensão das leis da aerodinâmica e no desenvolvimento da aeronáutica moderna. Para além da excitação de participar numa actividade com tal importância histórica, não há nada tão divertido como criar o nosso papagaio e pô-lo a voar.
Nas próximas edições poderá contar com um conjunto de actividades relacionadas com a construção de papagaios que poderá aplicar nas suas aulas se for professor, ou simplesmente concretiza-las pura diversão.

Unidade Didáctica - Ambiente


Dando um empurrãozinho à natureza, embelezando a escola ou outro espaço público ou mesmo as nossas casas, a proposta será construir um abrigo para aves.
Nas próximas publicações darei instruções detalhadas para esse efeito.

Unidade Didáctica - Fotografia (cont.)


A fotografia está como nunca presente nas nossas vidas. Constantemente nos são veiculadas imagens fotográficas, não só pelos jornais, revistas e folhetos publicitários mas também, e de forma cada vez mais prolífica, por via digital.
Virtualmente, qualquer pessoa teve já alguma experiência na captação de imagens fotográficas (por exemplo com o telemóvel), contudo uma grande parte apenas contactou com a fotografia num estado tecnologicamente muito avançado, ignorando por completo os princípios e os processos básicos da fotografia.
Apesar da facilidade e imediatismo dos novos métodos, a fotografia "tradicional" continua a ser particularmente rica em princípios e processos básicos da física e da química, isto sem falar nas suas potencialidades comunicativas.

A fotografia estenopeica ou pinhole (do inglês, buraco de agulha) é ideal para nos familiarizarmos com estes conceitos de uma forma concreta e eficaz.
A economia de meios e o envolvimento integral do sujeito no processo fotográfico (desde a construção da câmara fotográfica à revelação das fotografias) são as principais vantagens deste medium fotográfico que tira partido de um mecanismo muito simples de formação de imagens, já descrito por Aristóteles - a câmara escura. Uma câmara escura não é mais do que um espaço ou compartimento fechado, que pode ser um quarto, uma caixa ou mesmo o interior de uma lata. Esse espaço terá pelo menos um pequeno orifício a partir do qual entrará a luz que projectará uma imagem (invertida) do objecto que nos interessa fotografar.

Aplicar uma actividade deste tipo nas escolas exige alguma preparação, sendo necessário pedir previamente aos alunos para trazerem recipientes que possam ser fechados e abertos repetidas vezes (caixas, caixotes ou latas). Escolha os mais compactos e interessantes e distribua-os pelos alunos, dividindo-os em grupos de trabalho de dois elementos.
Deverá fazer uma breve exposição da actividade analisando fotografias convencionais e fotografias pinhole, aflorando pontos importantes da história da fotografia, comparar uma câmara fotográfica "normal" com uma câmara construída...
Explique todo o processo de captação de imagens com uma câmara fotográfica pinhole desde a sua construção até ao processo de laboratório (sendo aconselhável que experimentar todo o processo antes de iniciar a actividade), aplicando conceitos fotográficos importantes como a profundidade de campo, a distância focal, o diafragma, o obturador, entre outros.
Proceda à construção da câmara fotográfica, nos moldes que a seguir se descrevem, e siga o link no final do texto para obter mais informações sobre vários procedimentos relacionados com este tipo de fotografia.

"Para se fazer uma câmara pinhole é muito fácil; basta termos à mão o material necessário, que pode ser desde uma simples caixa de sapatos, lata de leite em pó ou algo semelhante (desde que tenha tampa) como uma caixa de madeira um pouco mais elaborada. O primeiro passo é transformar esta caixa numa câmara escura. Para isso é necessário escolhermos uma caixa com uma tampa que vede bem o interior da mesma. Com tinta preto-fosco pintamos o interior da câmara, inclusive a tampa. Podemos também utilizar como forro uma cartolina preta ao invés da tinta, o importante é mantermos a câmara realmente escura para evitar efeitos de difracção da luz que podem ter efeitos indesejáveis nas fotografias. Depois, com o auxílio de uma agulha, furamos um pequeno buraco numa das laterais da caixa/câmara. Em alguns casos, onde a dureza do material usado para câmara não permita um furo perfeito (que é fundamental), devemos fazer um buraco maior e colar sobre ele um pedaço de alumínio ou um retalho de latinha de cerveja e neste sim, fazermos o furinho de agulha. Isto irá facilitar e melhorar o trabalho.
É importante observarmos que o tamanho do furo deve ser o menor possível, com um diâmetro que não ultrapasse o da ponta da agulha. Isto é relevante em termos de definição focal e nitidez da imagem, devemos entender que, em geral, uma imagem desfocada é consequência de um furo muito grande, isto em relação ao tamanho da câmara. Evidentemente que para cada tipo e tamanho de câmara, o furo deverá ser proporcional à distância focal, sendo que chamamos de plano focal a distância ideal onde a imagem é projectada com o melhor foco. Considerando que para uma pequena câmara, tipo caixinha ou lata, fazemos um furo com uma agulha, para uma câmara de grandes proporções, podemos chegar a ter câmaras com um furo com diâmetro de um dedo polegar. Podemos também usar tabelas de cálculo para conseguimos um furo no tamanho ideal e preciso. Contudo, não despreze o entendimento empírico, experiência artesanal e a simplicidade, como oportunidades/espaços de aprendizagem.
O segundo passo será o de verificarmos que não exista nenhum outro ponto por onde a luminosidade externa possa entrar além do orifício já feito. Este por sua vez deverá ser vedado pelo lado de fora da com um pedacinho de fita isoladora preta, que servirá como o dispositivo de controlo da entrada de luz no interior da câmara (obturador). Temos assim uma câmara fotográfica pinhole pronta para o uso. Basicamente, a câmara é feita assim. Podemos, à medida em que vamos experimentando, aperfeiçoar um pouco mais e adaptar a câmara à nossa maneira e conforme a meta que pretendemos atingir.
O tamanho e o formato das imagens que a câmara produz dependem, quase sempre, do tamanho e formato usados para construí-la. Como foi dito anteriormente, podemos fazer e usar câmaras pinhole de todos tipos e tamanhos, é possível conseguir os mais diversos efeitos. Se por exemplo, a ideia é obter fotografias com efeitos distorcidos, tipo grande angular, podemos usar uma lata redonda para ser a câmara ou então colocarmos o material sensível à luz (papel fotográfico ou filme) curvado lá dentro. Se fizermos ao invés de um, dois ou mais furos na câmara, teremos imagens sobrepostas e duplicadas. A dupla exposição também provoca sobreposição de imagens. Estes e outros efeitos podem ser conseguidos e explorados, dependendo tão-somente do engenho e criatividade de cada um." [+]

Depois de ter construído as câmaras com os seus alunos é tempo de tirar fotografias.
Como já foi referido, antes de iniciar a actividade é conveniente fazer alguns testes, desta forma poderá definir um tempo médio de exposição para as câmaras fotográficas ajustando-o aos materiais com que está a trabalhar e às condições de luminosidade.
É importante que os alunos tenham em atenção que os tempos de exposição das suas câmaras são sempre algo prolongados, pelo que devem procurar colocar a câmara numa posição fixa nem que para isso seja necessário colocar um objecto pesado sobre ela, se a câmara estiver sujeita a movimento ao longo da pose as imagens ficarão desfocadas.
Outro aspecto importante, é o facto de as câmaras serem "carregadas" e "descarregadas", (com a superfície sensível: papel fotográfico) num ambiente com luz de segurança ou total escuridão, pelo que é estritamente proibido executar qualquer uma dessas acções fora destes ambientes sob pena de "queimar" o papel fotográfico antes da revelação.
É aconselhável que as fotografias sejam captadas no exterior em dias de bastante sol, uma vez que os resultados obtidos são sempre mais satisfatórios nestas condições, pelo que, deve programar as aulas tendo em conta este aspecto.
Na verdade, o grande senão da aplicação desta actividade reside na dificuldade em controlar os vários espaços em que se desenrola: sala de aula, laboratório fotográfico e exterior. Idealmente deverá desenvolvê-la em par pedagógico com turmas não muito grandes, desta forma será possível um maior acompanhamento do trabalho dos alunos na construção das câmaras, captação e revelação das fotografias.
Algumas aulas deverão ser reservadas exclusivamente para a captação e revelação das fotografias. Deverá formar grupos que se revezem ora tirando, ora revelando fotografias e se trabalhar em par pedagógico um professor deverá colocar-se no laboratório e outro no exterior auxiliando os alunos.

Unidade Didáctica - Fotografia (cont.)


Um fotograma é uma imagem fotográfica obtida sem recurso a um qualquer meio óptico, que resulta de um jogo entre a acção da luz e a sensibilidade de uma superfície.

A pele de uma maçã, ou a própria pele humana são superfícies que escurecem ou se pigmentam quando são expostas aos raios do sol. Poderíamos de forma prosaica considerar um fotograma as marcas de um fato de banho depois de umas longas férias na praia.

Existem também diversas superfícies sensíveis artificiais contudo vamos-nos centrar sem mais delongas na superfície com mais potencialidades: o papel fotográfico. Este tipo de superfície goza de facto de vantagens importantes, a mais flagrante é a de permitir realizar imagens perfeitamente contrastadas, desde o branco puro ao negro profundo.

O exercício proposto aos alunos foi o de criarem uma composição equilibrada com elementos de origem natural e/ou artificial, tendo em conta a relação opacidade/translucidez que derivaria do contacto ou não da luz com a superfície sensível.

Antes da captação propriamente dita dos fotogramas foi explicado o processo de revelação, com as visitas necessárias ao laboratório de fotografia nas quais os alunos se familiarizaram e tomaram contacto com o ambiente e com todos os apetrechos que constituem um laboratório desta natureza.

No sentido de estudarem da melhor forma o equilíbrio da composição foram distribuídos pedaços de cartolina preta com um tamanho equivalente ao que seria usado, nos quais os alunos foram dispondo os elementos que recolheram da forma que lhes pareceu mais conveniente.

A captação dos fotogramas foi realizada usando um ampliador com um tempo que rondou os 30 seg., num ambiente com luz vermelha. Desta vez sobre o papel fotográfico os alunos dispuseram os objectos conforme haviam ensaiado, e só depois foi projectada a luz branca que impressionou o papel. Em qualquer caso não é aconselhável que a fonte luminosa esteja muito próxima da superfície sensível uma vez que isso irá em condições normais retirar pormenor ao objecto que fica reproduzido no papel fotográfico. Caso não possua ampliador poderá substitui-lo uma lâmpada branca de 100W que deverá ser colocada a uma distância ideal de 2 metros da superfície sensível.

O processo de revelação é bastante simples apenas deverá preparar os líquidos que intervêm no processo de revelação da forma que vem descrita nas embalagens (normalmente uma porção x de líquido e uma porção y de água) e dispô-los da seguinte forma: 1. revelador, 2. banho de paragem e 3. fixador, sendo que o banho de paragem pode ser apenas uma cubeta com água.
1. revelador: faz com que a imagem apareça; tempo de revelação de 1.30 min. a 2 min.
2. banho de paragem: serve para parar a acção do revelador; tempo de interrupção 30 seg.
3. fixador: fixa a imagem ao papel; tempo de fixação de 5 min. (se novo), 7 min. (se usado)
Depois de submeter o papel fotográfico a este processo deve passá-lo por abundante água corrente.

Unidade Didáctica - Fotografia

A Unidade Didáctica de fotografia que vamos propor consiste na exploração de dois tipos/géneros de fotografia fundamentais:
- O Fotograma;
- A Fotografia Estenopeica (pinhole).

Objectivos:
- Assimilar de uma forma concreta os princípios fundamentais da fotografia;
- Aprender a aplicar regras de composição gráfico-visual;
- Conhecer os componentes essenciais de uma câmara fotográfica.

Materiais necessários:
- Líquido revelador;
- Líquido stop (banho de paragem);
- Líquido fixador;
- Papel fotográfico de ampliação;
- Luz de alarme (vermelha ou laranja);
- Ampliador ou lâmpada branca de 100W;
- Tinta plástica e/ou em spray preto-fosco;
- Fita isoladora preta larga;
- Fita cola de pintor larga;
- Tesoura;
- X-acto;
- Forma de alumínio ou tampa de iogurte;
- Trincha e/ou pincel;
- 1 régua;
- 1 esferográfica;
- 1 agulha ou alfinete;
- um pedaço de lixa fina;
- jornais velhos.

Bibliografia recomendada:
- Bruandet, Pierre, Les Photogrammes, ed. Dessain et Tolra, s/d, Paris.
- Gigli, Amadeo, A Luz Que Tira Retratos, Editorial Caminho, 1983, Lisboa.
- Renner, Eric, Pinhole Photography: Rediscovering a Historic Technique, Focal Press, Butterworth-Heinemann, Newton, MA, USA.

Documentos na internet:
- Pinhole Photography - A Guide Book for Teachers [>]

Software:
- Pinhole Designer [>]